O medo é um fenômeno humano natural e universal, afetando tanto os altos executivos quanto qualquer outra pessoa. Falhar em enfrentá-lo pode levar a comportamentos altamente improdutivos e disfuncionais.
Pode-se acreditar que medos nucleares não reconhecidos são quase sempre uma causa raiz de angústia profissional e de potencial não alcançado. No entanto, esses medos não são necessariamente ruins. Encontramos muitos líderes que escolheram entender e aprender com seus medos, transformando-os em combustível para o desempenho.
Se você estiver disposto a olhar com atenção seus medos e de onde eles vêm, você pode canalizá-los de forma produtiva. Se, por exemplo, no fundo você tem medo de não estar à altura (um medo executivo comum), você pode encontrar maneiras de se engajar nesse desejo de ser o melhor possível, sem que sua equipe seja obrigada a se afundar.
Pode ser que a ajuda externa esteja em ordem – um coach executivo, um bom terapeuta, uma família solidária e amigos. Mas há muito trabalho que os líderes podem, e devem, fazer por conta própria. A partir de nosso trabalho, criamos um processo de quatro etapas de autorreflexão rigorosa que inúmeros executivos já usaram para entender seus medos e se tornarem melhores líderes.
Alguns tipos de medos que podem lhe afligir no trabalho:
1. Medo de estar errado. As pessoas que abrigam este medo estão extremamente concentradas em regras, ética, padrões e “certo vs. errado”. Elas têm muito medo de fazer uma escolha que mais tarde se revelará “objetivamente” errada.
2. Medo de não serem suficientemente bons. Aqueles com este medo tendem a ser inseguros, intensamente focados em sua imagem e desesperados para provar seu valor. Isto pode ter um custo para sua autenticidade, para não mencionar sua capacidade de alegria.
3. Medo de falhar. Isto leva os líderes a buscar constantemente novas oportunidades e experiências. O lado negativo? Pode dispersar sua atenção e embaralhar as suas decisões.
4. Medo de serem vitimizados. Aqueles que sofrem com este medo pressionam pela verdade e justiça; eles têm medo de serem vistos como fracos. Eles sentem a necessidade de vencer cada batalha, e podem ser defensivos e controladores.
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