Apesar de alguns progressos, as lacunas na participação da força de trabalho entre homens e mulheres continuam sendo grandes.
Este campo desigual entre mulheres e homens tem um custo econômico significativo, pois prejudica a produtividade e pesa sobre o crescimento. Um estudo recente do FMI descobriu que as barreiras à entrada de mulheres na força de trabalho são mais caras do que sugerido por pesquisas anteriores e os benefícios de fechar as brechas de gênero são ainda maiores do que se pensava antes. Os formuladores de políticas devem, portanto, concentrar-se na remoção urgente de tais barreiras.
Mulheres e homens trazem habilidades distintas e perspectivas para o local de trabalho, incluindo diferentes formas de lidar com o risco e a colaboração. Estudos também demonstraram que o desempenho financeiro das empresas melhora com conselhos corporativos igualitários em termos de gênero.
Combater a desigualdade de gênero na educação e saúde, incluindo a licença maternidade e paternidade financiada publicamente, a expansão do cuidado infantil e a disponibilidade de cuidados a idosos pode aumentar a participação das mulheres na força de trabalho. Melhorar o acesso à infraestrutura de transporte, eletricidade e água também pode ajudar a potencializar a participação das mulheres no mercado de trabalho.
No Brasil, um levantamento feito pela consultoria IDados em 2020, com base em números do IBGE, revela que a soma de mulheres responsáveis financeiramente pela renda familiar é crescente a cada ano e chega a 34,4 milhões atualmente.
Cerca de 10 milhões de mulheres assumiram a chefia da família, entre 2014 e 2019, enquanto 2,8 milhões de homens perderam essa posição no mesmo período.
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